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Conheça os ambientes do novo Cerimonial Conceição da Praia, em Salvador

casamento 20 jun - 2019

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Por quase uma década, a Basílica da Conceição da Praia, no Comércio, esteve rodeada por ruínas. O casarão 34, imediatamente ao lado da igreja, desabou em julho de 2010, e deixou um morto. O número 32, vizinho do 34, também desmoronou parcialmente alguns meses depois.

Agora, em 2019, a imagem dos destroços desapareceu. Em seu lugar, estão dois casarões completamente restaurados que prometem ser o novo point dos promotores de evento da cidade. Ali, no próximo semestre, vai funcionar o novo Cerimonial Conceição da Praia, vinculado à basílica e administrado pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição da Praia.

Os dois prédios, tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foram unificados, com direito a quatro andares, dois grandes salões de festa, camarins e ambientes climatizados.

Ao todo, foram mais de R$ 14 milhões investidos na recuperação dos casarões, com recursos do próprio Iphan. A obra, conduzida por um escritório de arquitetura especializado em restauração, durou pouco mais de quatro anos. Nessa quarta-feira (19), a partir das 8h30, o cerimonial vai ser inaugurado com a presença do ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Nessa segunda-feira (17), porém, o CORREIO conheceu, com exclusividade, os ambientes do cerimonial, que tem capacidade para até mil pessoas. A previsão é que a agenda de eventos seja aberta daqui a dois ou três meses – o tempo suficiente para obter os alvarás de funcionamento, pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sucom) e pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com o superintendente do Iphan na Bahia, Bruno Tavares, a vinculação de um espaço para eventos à igreja é uma iniciativa criada no estado. Antes da Conceição da Praia, a Igreja de São Domingos, no Terreiro de Jesus, foi reaberta, em 2016, com um espaço para eventos.

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Sustentabilidade
A inauguração dessa quarta, na verdade, está mais para uma entrega. É justamente o momento em que o Iphan vai devolver os casarões à Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição da Praia, a quem pertencem. Ainda que sejam propriedades particulares, o investimento nas intervenções foi custeado pelo Iphan devido à possibilidade de criar um projeto de sustentabilidade para a igreja.

Além disso, de acordo com o coordenador do PAC Cidades Históricas na Bahia, Mário Vitor Bastos, existia risco de novos desabamentos que poderiam afetar a igreja. A construção era tão vulnerável que, até mesmo durante as obras, em 2016, houve um desabamento parcial, em um dia com muita chuva. Por sorte, o acidente aconteceu durante o horário de almoço e ninguém se feriu.

Com os prédios agora geminados, foram construídos dois camarins – um especificamente pensando em futuras noivas –, uma sala para videomonitoramento das 16 câmeras instaladas no entorno, duas cozinhas (uma em cada um dos andares dos salões) e banheiros com acessibilidade.

Todos os ambientes são climatizados. O espaço conta, ainda, com um gerador, cinco tanques de água (com capacidade total para 50 mil litros) e quatro elevadores – dois para os convidados, um de serviço e outro cuidadosamente pintado de branco, para noivas.

“Somos pioneiros com projetos como esse. A ideia veio do próprio investimento com a recuperação da igreja, porque tinham esses dois casarões. Na Igreja de São Domingos, por exemplo, o cerimonial tem mais características originais”, afirma o superintendente do Iphan, Bruno Tavares.

Já em outras igrejas, como a do Santíssimo Sacramento do Passo, no Santo Antônio Além do Carmo, o órgão buscou outras alternativas. No caso da Igreja do Passo, por exemplo, foi a construção de um memorial. “A gente não pode replicar o mesmo projeto em todas as igrejas. Tem que observar a realidade de cada uma”, completa Mário Vitor Bastos.

Nova fachada
Uma das grandes novidades da reforma foi a fachada. Enquanto a frente do casarão 32 guarda mais elementos da fachada original, a do casarão 34 tem mais elementos novos. Ela foi praticamente toda destruída em 2010.

Para o superintendente do Iphan, a nova fachada é uma espécie de releitura. Ainda assim, defende, ela conversa com os casarões da área.

Ou seja: a história do casarão precisa ser respeitada, inclusive o período em que ele esteve em ruínas. Além disso, como lembra o coordenador do PAC Cidades Históricas na Bahia, Mário Vitor Bastos, não são os casarões, especificamente, que são tombados pelo Iphan.

“Não é um tombamento do imóvel, mas um tombamento da poligonal da área, o que permite uma flexibilização maior”, completa Bastos.

Uma vez que o espaço for entregue, a manutenção deve ser feita pela irmandade, com fiscalização do Iphan. O órgão federal deve repassar, inclusive, uma cartilha de orientações com os prazos para cada reforma.

“São indicadas quem são as empresas responsáveis por cada coisa e que devem ser procuradas, assim como quais são os tipos de materiais que podem ser utilizados no ambiente, porque as pessoas que vão assumir não são especialistas”, afirma a auxiliar técnica do projeto, Isabela Ituassu.

Alto padrão
A irmandade vai ser responsável pelos equipamentos disponibilizados no espaço, a exemplo do mobiliário dos camarins e dos itens da cozinha. Fora isso, tudo deve ser trazido pelos responsáveis pelos eventos. De acordo com a juíza da irmandade, Marília Gabriela Dias, a agenda deve ser aberta tão logo os alvarás forem emitidos.

A previsão é que os valores fiquem perto de outros espaços de alto padrão em Salvador, a exemplo do cerimonial da Igreja Nossa Senhora das Vitórias, a Pupileira. A estimativa é que os preços, pelo espaço completo, fiquem entre R$ 20 mil e R$ 25 mil, a depender do dia da semana e da quantidade de pessoas em cada evento.

Segundo Marília Gabriela, ainda que a agenda não esteja aberta, já existe procura.

Hoje, casar na Basílica da Conceição da Praia custa R$ 8 mil. No entanto, a juíza não descarta a possibilidade de oferecer descontos para eventos que reservarem tanto a igreja quanto o cerimonial. Além de casamentos, o espaço também pode receber jantares, exposições, feiras e até shows acústicos.

Depois de anos de ruínas, moradores e comerciantes da região aprovam projeto

Os casarões abrigaram projetos sociais por anos, sempre cedidos pela irmandade. Por 17 anos, inclusive, o número 34 foi a sede do Projeto Axé. A ONG saiu de lá alguns anos antes do desabamento, justamente devido às condições precárias de conservação do patrimônio.

Depois de tantos anos de ruínas, moradores e comerciantes da região ouvidos pelo CORREIO aprovaram o novo cenário. Morador da Rua da Conceição da Praia há 18 aos, o vidraceiro Eno Santos, 61, contou que, antes, os casarões causavam risco a outros imóveis. “Achei bem feito. Foi bom terem feito algo ou ia cair era tudo. Ficou bem bonito”.

Já a autônoma Célia Batista, 55, lembrou do tempo em que o Projeto Axé ocupava o local.

Há 17 anos em um ponto ao lado da igreja, a vendedora de lanches Isaura Joana, 73, ainda lembra do dia do desabamento, em junho de 2010. “Quando eu olhei, disse: ‘meu Deus, está caindo tudo’. Agora depende de como vai ser. Aqui, tem dias que vende bem, que tem movimento, tem dias que é parado”, revela.

Irmandade tenta coletar fundos para reforma da basílica

Depois do cerimonial, a Irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição da Praia estuda um projeto de restauração específico para a própria basílica da santa que é padroeira do estado. “Planejamos ações imediatas e outras de médio e longo prazo”, afirma a juíza da irmandade, Marília Gabriela Dias.

A curto prazo, estão previstas ações como a limpeza da fachada original, das paredes e a recuperação da parte elétrica. A longo prazo, a irmandade planeja construir uma casa paroquial e um memorial para a igreja. A ideia é que os projetos comecem a ser tocados em 2020.

No entanto, ao contrário da reforma do cerimonial, que contou com recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a irmandade deve custear o projeto.

Além dos recursos destinados às obras de reforma e restauração da basílica, que podem chegar a até R$ 20 milhões, a irmandade também precisa custear a rotina da igreja. Por mês, os gastos variam entre R$ 80 mil e R$ 90 mil. “Tem água, luz, telefone, despesas salariais. Três vezes por dia, por exemplo, tem alguém limpando a igreja”, completa.

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