De todos os tipos: pai.

Altos, gordos, magros, negros, brancos, avermelhados, de todos os tipos, gostos, atrapalhações e ciúmes temos os super pais.

Eles são os super heróis em maior número do mundo. Em toda a esquina há um na espreita para defender os filhos que independente da idade sempre considerarão como bebês.

Para a maioria, ser pai não é uma tarefa é uma dádiva. Junto às mães eles cuidam, protegem e educam seus filhos e não medem esforços para fazer o melhor para eles, mesmo que às vezes nós não vejamos bem assim.

Nathan Anderson – Unsplash

Apesar da sociedade ter construído uma imagem do homem como um ser grosseiro e detentor de direito acima do que o das mulheres, quando se fala desse relação fraternal as coisas parecem não ficar detidas em títulos, mas são moldadas e aceitas pelo amor.

Há alguns que são introvertidos e não falam do que se sentem, mas em cada gesto e cuidado sabemos que eles nos amam e estarão lá para nós. Além disso, somos parecidos com eles em vários aspectos, não é mesmo?

Mas e quando o assunto é pai de noivinha? O que é que faz, gente?!

Eles brigam, cuidam, falam da roupa e até dão palpite nos namorados, mas sabe, eles só querem o nosso bem.

Benita Elizabeth Vivian – Unsplash

Trouxemos alguns exemplos super lindos dessa relação nesse momento, pega o lenço.

“Agradecê-lo por todos os anos em que ele ajudou a criar nossa filha não seria suficiente. Não haveria forma melhor de fazer isso do que pedir a ele para me ajudar a levá-la ao altar.”
Todd Bachman

Esse super pai foi autor de um gesto mais que lindo: sincero. Ele convidou o padrasto da noiva para levá-la ao altar. E se você pensa que o pai, Todd, e o padrasto Cendrosky tinham a melhor relação se enganam. A noiva relatou que durante a infância os dois não eram os melhores amigos, mas seu pai reconheceu o papel fundamental que o padrasto teve e tem na vida da sua filha.

A fotógrafa Delia relatou que essa foi uma das cerimônias mais impactantes que ela pôde cobrir.

Dança épica com o papai… no casamento. 

Se você acha que já viu de tudo nessa vida, vem cá!

Mikayla Ellison Phillips e seu pai, Nathan Ellison foram além de uma valsa tradicional de casamento. Seu pai que não é bailarino e tecnicamente não leva o menor jeito para a coisa, decidiu ter um momento especial com a sua filha, e isso trouxe um belo momento de alegria que deixou marcado os convidados, a noiva e vai te surpreender.

Ele continua vivo, no coração.

O relato a seguir é uma tradução da matéria da ABC – afiliada da BBC.

”

“Ele disse: ‘Aqui, sinta o meu batimento’. Isso foi tão espetacular. Eu pude sentir os batimentos cardíacos dele – isso foi muito forte”, disse Jeni em entrevista ao site do jornal Washington Post sobre o primeiro encontro dela com Thomas.

No dia seguinte, após conduzi-la até seu noivo, o senhor de 72 anos pegou o braço de Jeni e levou até seu peito para que mais uma vez ela se aproximasse do coração que tinha sido de seu pai.

“Eu tive uma vida para viver por causa dele [o pai de Jeni], e a família dele não teve. Foi importante para mim fazer esse singelo gesto para ela”, afirmou o Thomas após o casamento.

No dia seguinte, Jeni usou sua conta no Facebook para falar sobre a felicidade de ter o homem que recebeu o coração de seu pai em seu casamento. “Ser capaz de trazer o meu pai para casa e tê-lo em meu casamento foi um sonho que se tornou realidade”.

A história teve tanta repercussão que a tv local KDKA e o programa de televisão ABC World News Tonight with David Muir, do grupo ABC, fizeram a cobertura do primeiro encontro de Jeni com Thomas e também da cerimônia de casamento.”

Clique aqui para ver o vídeo. 

“Vem de vez em quando visitar”

E quem disse que no Brasil a gente não chora.

O pai da Lorena, do Lápis de Noiva, escreveu e cantou mais do que uma canção. Foi uma declaração.

Pedimos licença à Lorena e trazemos as palavras dela para você.

“mãos suadas, coração batendo forte, o corpo inteiro tremendo… e tentar controlar o choro parece ser em vão. eu fui daquelas noivas choronas, sabe… (só de lembrar já estou chorando de novo…) estava esperando a minha hora de entrar. eu sabia que se olhasse logo pro rosto do Diego iria desabar. só que eu tinha esquecido que antes de chegar no Diego tinha que “encarar” o pai da noiva, o meu pai. e foi aí que meu coração parou. veio um filme na minha cabeça. eu lembrei dele me pegando no colo, ou fazendo gangorra com as maiores pernas do mundo, lembrei dele contando e contando de Deus pra mim, lembrei dele me dando beliscão na igreja por ser tão inquieta, lembrei dele arrumando a casa e dançando ao mesmo tempo, lembrei do olhar de saudade sempre que tinha que viajar (que não foram poucas vezes), lembrei dele vivendo o exemplo de pai, e não falando, lembrei dele quando falei do meu primeiro namorado, lembrei dele na minha formatura, lembrei dele quando a gente caminhava na praia… eu só lembrei dele… ele pegou a minha mão, me deu aquele olhar amoroso, sorriu e falou: “filha, não chora, não”. e aí ele me entregou pro meu futuro marido. tem coisas que a gente só vive uma vez, e esse momento com o meu pai, embora tenha durado minutos, foi único, pra guardar como uma joia rara. e ele cantou assim pra mim: “a casa vazia, sem tua companhia, vem de vez em quando visitar… os copos na pia, jantar em família, promete isso não vai acabar… Lorena vai casar!”

Chorou, né? A gente também!

Existem pais de todos os tipos e nós sabemos que muitas pessoas não têm a presença dessa peça em suas vidas.

Há pais que estão perto, há os que estão longe. Há aqueles que pegam no pé e já outros que a gente pega no pé. Há aqueles que estão no céu e há o Pai do Céu, e esse cuida de todos nós.

Feliz Dia dos Pais.